Augusto Reis, poeta, médico e um amante da vida. Generoso por natureza, não dispensa a boa mesa e a companhia agradabilíssima das queridas sobrinhas Amelia e Berenice, filhas de Sebastião Alves dos Reis, um dos irmãos do Augusto. Em 2000 ele lançou um livro de sonetos e poemas, paixão que sempre cultivou como um eterno jardineiro dos jardins de uma vida gloriosa.
Deixa eu te amar, ao menos um pouquinho,
Em meus sonhos te amar o dia inteiro;
Deixa eu ser, em tua alma, o derradeiro
Dos homens que cruzaram teu caminho!.....
Deixa eu te amar e , neste amor, sozinho,
Ser teu amigo - o eterno companheiro,
Mais que um amigo - humilde prisioneiro,
Da ternura imortal de teu carinho!
Deixa eu te amar, te amar de qualquer jeito,
Te conservar no fundo de meu peito,
Sem deixar, nunca, que este amor pereça.
Deixa eu te amar, ate no fim do mundo,
Te amar de um modo intérmino, profundo,
Ate que Deus, por ultimo, envelheça.
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