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Não há igualdade na natureza

Não há igualdade na natureza. O amor é a estopa da natureza bordada pela imaginação, disse Voltaire. Martinho Lutero, com a sua Reforma Protestante, qualificou imagens religiosas como um descarte. A contra reforma, um século depois, a enalteceu, auxiliada pelos grandes mestres da pintura, escultura e arquitetura, hipnotizadores incomparáveis. O Barroco brasileiro é a cara da contra reforma, do continuísmo o qual Lutero poria uma pá de cal ainda em 1520. Repare na tradição católica o simbolismo eterno do sofrimento, do sangue, das chagas e do sacrifício. Os Cristãos católicos são movidos à adoração imaginária, de imagem mesmo. Euclides da Cunha as descreveu como ninguém. O som noturno de um martelo na bigorna faz a peça para vender aos que produzem na noite o som das rezas e ladainhas. Para os vendedores haverá acúmulo de capital e investimento em tecnologia para que se produza mais e mais barato, distanciando cada vez mais os produtores e os compradores em riqueza e qualidade de vida. Assim foi ao longo da história e assim é.
Quem trabalha não tem crise econômica, não sente crise financeira e não convive com ela. Assim é a mentalidade luterana e por isso são vencedores. Falei bobagem? Não precisa comentar. Saudações do Zé Márcio.

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